domingo, 21 de novembro de 2010

IMAGINÁRIO REPUBLICANO
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1. A obra “A Liberdade Guiando o Povo” foi pintada logo após a Revolução de 1830 na França e nasceu do imaginário da Revolução Francesa, especificamente na República Jacobina

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2. Podemos encontrar representações semelhantes nas notas e medas brasileiras como também na Estátua da Liberdade em Nova Iorque nos Estados Unidos, que por sinal foi presente dos franceses aos americanos.
3.
a) O Barrete Frígio na cabeça da mulher significa liberdade e abolição, que eram defendidos pelas jacobinos.
b) As cores da bandeira francesa são Vermelha, Branca e Azul que significam os ideais da Revolução: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

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1. Os ideais são Liberdade, Igualdade, Fraternidade, Abolicionismo e o Voto Universal. A figura impressa nas notas e moedas realmente não é obra do acaso, ele procura simbolizar a solidez do regime republicano brasileiro e o cumprimento destes ideais.

Pag. 29 – Pesquisa em Grupo

Pag. 30 - Lição de casa

a) O partido republicano brasileiro aproveitou a liberdade partidária existente no II Reinado e atraiu grande número de adeptos e assim propagou seus ideais republicanos e abolicionistas.
b) Após a Guerra do Paraguai, os militares estavam com grande prestígio no Brasil e passaram a interferir e influenciar na política onde defendiam um regime republicano. E defendiam os ideais positivistas de ordem e progresso.

Você aprendeu?
1. Pelo fato da bandeira anterior exibir os símbolos da monarquia. Apesar disso, as cores verde, que representava a casa da família Bragança, e a amarela, que representava a casa da família Habsburgos permaneceram, mas lhes foi dada outra conotação.

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2. Os ideais de ordem e progresso procuravam minimizar o fato de nossa Proclamação da República ter sido feita a força e precisava mostrar que havia ordem social para justificar este fato e o progresso para mostrar que a industrialização e modernização do país estava em curso.

2o Ano - 4o Bimestre- Respostas Situação Aprendizagem 3

ABOLIÇÃO E IMIGRAÇÃO

Pag. 16
1. Antonio Bento de Souza e Castro

2. Ao Ilustríssimo Sr. João Clapp.

3. 05 de Janeiro de 1883.

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4. 19 de Maio de 188 na Revista Ilustrada.

5. Relata que um escravo fugitivo, Francisco, seja protegido por um membro da elite carioca, o Sr. João Clapp, que presidia uma comissão contrária à escravidão, e se possível, que seja enviado o mais longe possível.

6. A carta só foi publicada após a libertação dos escravos (Lei Áurea em 13 de Maio de 1888), uma vez que era ilegal proteger escravos fugitivos.

7.


Pag. 19 – Lição de Casa
1. a) 1870-1871 – 1871 foi aprovada a Lei do Ventre Livre. Pode-se observar um saldo de 5 para 12,5 mil imigrantes europeus.
b) 1887-1888 – com a Lei Aurea, o número de imigrantes que shavia continuamente aumentado deu um salto em milhares de pessoas.

2. Claro que há, a relação é direta. Com a Lei do Ventre Livre o aumento do número de imigrantes europeus foi de mais de 100% (de 5 mil para 12,5 mil), o mesmo ocorrendo após a decretação da Lei Áurea em 1888 quando passou de 56 para 133 mil.

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1. Que houve uma melhora significativa em suas vidas, tanto na moradia como nas alimentação, esta muito mais substanciosa que a que consumia na Alemanha.
2. Contrariamente a primeira carta, esta mostra que sua condição de vida piorou, levando a morte de algumas pessoas. Mostra claro arrependimento pela troca de país.

Pag. 21.
3) A principal motivação era econômica. Muitos viviam na miséria, sub-empregados ou mal remunerados. Não havia emprego suficiente, terra, trabalho, possibilidade de ascensão social e econômica. As esperanças estavam em mudar este quadro e conseguir no Brasil o que se mostrava impossível na Europa, além de buscar a paz que a guerra tirou dos europeus.

4) O principal incentivo estava na terra, além do emprego garantido e possibilidade de manter a estrutura familiar;

5) Regiões Sul e Sudeste, em virtude da necessidade de mão de obra na agricultura, para substituir os escravos, a industrialização, principalmente, na região sudeste e também pela disposição de “branquear” a população.
Pag. 21 – Pesquisa em Grupo

Pag. 22 – Pesquisa Individual

Pag. 24 – Você aprendeu?
1. B
2.
a. Refere-se a Lei do Ventre Livre de 1871 que libertava os filhos de escravos nascidos a partir daquela data e evidenciava o crescente abolicionismo na sociedade brasileira pós guerra do Paraguai
b. O aumento do preço dos escravos e a limitação d prática escravistas por parte da Coroa que funcionaram como alerta para a mudança de consciência.

3. A comunidade internacional, principalmente a Inglaterra, pressionava o Brasil para pôr fim ao regime de escravidão. Com isso houve a elevação do preço dos escravos em virtude da redução na oferta desta mão-de-obra. Com a crescente necessidade de trabalhadores no campo e na industrialização que se aproximava, a chegada dos imigrantes, como mão-de-obra assalariada foi uma conseqüência natural.

1o ano - 4o Bimestre - Respostas Situação de Aprendizagem 4

A VIDA NA AMÉRICA ANTES DA CONQUISTA EUROPÉIA
AS SOCIEDADES MAIA, INCA E ASTECA
Pag. 27
Antes da chegada dos europeus, a América era habitada por populações indígenas com os mais variados graus de organização e complexidade social, política, cultural e religiosa. Deve ser considerado que para os europeus todos eram selvagens e não possuíam cultura alguma pois para eles a cultura européia era a base da comparação.

Pag. 27 Pesquisa em Grupo:

Pag. 30 Lição de Casa

Você aprendeu?
1. Vários são os motivos da morte de milhões de nativos, o principal foi a violência dos espanhóis com os assassinatos em massa, mas também as doenças que, comum aos europeus, eram fatais aos indígenas.

Pag. 31
2. D
3. B

1o ano - 4o Bimestre - Respostas Situação de Aprendizagem 3

SOCIEDADES AFRICANAS DA REGIÃO SUBSAARIANA
ATÉ O SÉCULO XV

Pag. 16. São 47 os Países que compõe a África Subsaariana: África do Sul; Angola; Benin; Botsuana; Burkina Faso; Burundi; Cabo Verde; Camarões; Chade; Camarões; Congo; Costa do Marfim; Djibuti; Eritréia; Etiópia; Gabão; Gâmbia; Gana; Guiné; Guiné Equatorial; Guiné-Bissau; Lesoto; Libéria; Madagáscar; Malaui; Mali; Mauricio; Moçambique; Namíbia; Níger; Nigéria; Quênia; República Centro-Africana; República Democrática do Congo; Ruanda; São Tomé e Príncipe; Senegal; Serra Leoa; Seychelles; Somália; Suazilândia; Sudão; Tanzânia; Togo; Uganda; Zâmbia; Zimbábue.

Pag. 18
Não, antes da chegada dos europeus, o continente africano era habitados por etnias em diferentes regiões mas sem as divisões de fronteiras como hoje conhecemos. Esta divisão só foi concluída no século e XX e não foi considerada as especificações e divisões étnicas que existiam, fato que sempre provocou disputas e batalhas internas.

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O espanto dos europeus se deve ao fato da sociedade do Reino do Cango ser civilizada, mas de uma forma diferente da européia, pois eles, os europeus, não esperavam encontrar sociedades organizadas e desenvolvidas na África, pois sempre se consideraram superiores aos povos de outras regiões, sentimento ainda mais forte no caso dos africanos.


Você Aprendeu?
1. A frase “A África foi uma invenção européia” deixa claro o preconceito que os europeus tinham sobre a África e seus habitantes. Este conceito reforçou e justificou este preconceito. Também não podemos esquecer que a divisão territorial, como hoje conhecemos, foi também “inventada” por eles e não foi considerada as especificações e divisões étnicas que existiam.

2 – C
3 – D
4 – A

1o ano - 4o Bimestre - RespostasSituação de Aprendizagem 2

A EXPANSÃO EUROPÉIA OS SÉCULOS XV E XVI
CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS , POLÍTICAS E RELIGIOSAS

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a) Começando pelos contornos dos continentes uma vez que estes ainda não eram conhecidos e o que era mostrado está relacionado com o imaginário do homem europeu da época. Devemos lembrar que na época o europeu acredita ser a terra plana e portanto havia a existência de quedas no mar, monstros marinhos, seres desconhecidos, etc.

b) Todos os continentes, com os contornos como hoje conhecemos, mas ainda com visão eurocentrista.

2. A expansão ultramarina foi uma das soluções encontrada pelos europeus para contrapor aos problemas gerados pela crise do sistema feudal. Necessitava-se encontrar novas fontes de metais preciosos, controlar novas regiões produtoras de alimentos, domínio sobre novos povos, aumentar o poder econômico dos mercadores (burguesia) e da realeza. Também encontrar novas rotas para o oriente, devido importância das Especiarias e também levar para novos povos a religião católica. Quanto aos portugueses, o fato de ter um estado centralizado politicamente, interesses mercantis, aliado a já uma tradição marítima e seu progresso técnico naval e a necessidade de buscar no mar o que a terra não podia dar, ajudam a explicar seu pioneirismo.

Pag. 11
3. Especiarias eram condimentos originários do Oriente como Cravo, Canela, gengibre, noz-moscada, entre outros, e principalmente pimenta-do-reino.

4. O organizadores eram os próprios navegadores e seus reis, inicialmente Portugal, seguido pela Espanha, como Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Cristóvão Colombo e Pedro Alvares Cabral. Os financiadores eram, em parte este Reinos, mas principalmente a burguesia mercantil pois poderiam monopolizar o mercado, explorar as novas terras e ampliar seu espaço político frente à nobreza. A Igreja apoiou estas expedições também pelo interesse em um maior número de fiéis, não importando se a conversão dos “infiéis” fosse pacifica ou forçada.

Pag. 13
1. O Oriente sempre exerceu fascínio nos ocidentais. Sempre estiveram associados a mistérios e exotismo, em grande parte devido os desconhecimento e conseqüente imaginação sobre estes povos e região. Assim, este fascínio era estimulado pela grande quantidade de produtos vindos de lá e pelo interesse que despertavam.

Pag. 14.
2. Com as constantes viagens, os medos imaginários deixaram de existir, além da perda da novidade que o grande número de produtos trazia o que teria diminuído a sensibilidade dos portugueses.

1. a) Refere-se ao período da Expansão Marítima dos séculos XV-XVI, quando a monarquia portuguesa juntamente com os mercadores empreenderam a conquista de uma rota comercial alternativa para o Oriente, navegando pela costa Africana.

b) Representa como acontecimentos trágicos, como morte e sofrimento, mas também como responsáveis pela grandeza do império português.

Pag. 15 c) Fernando Pessoa procura mostrar nos versos o pioneirismo e a bravura do povo português. Uma das respostas possíveis seria a de que tudo vale a pena para alcançar o objetivo que era o crescimento e conseqüente ampliação do domínio português.

2. A
3. B

terça-feira, 16 de novembro de 2010

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela ONU em 10 de dezembro de 1948. Esboçada principalmente por John Peters Humphrey, do Canadá, mas também com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo - Estados Unidos, França, China, Líbano entre outros, delineia os direitos humanos básicos.

Abalados pela barbárie recente e desejosos de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados por URSS e Estados Unidos estabeleceram na Conferência de Yalta, na Ucrânia, em 1945, as bases de uma futura "paz" definindo áreas de influência das potências e acertado a criação de uma Organização multilateral que promova negociações sobre conflitos internacionais, objetivando evitar guerras e promover a paz e a democracia e fortaleça os Direitos Humanos.

Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU, de força legal, o Tratado Internacional dos Direitos Civis e Políticos, e o Tratado Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Continua a ser amplamente citado por acadêmicos, advogados e cortes constitucionais. Especialistas em direito internacional discutem com freqüência quais de seus artigos representam o direito internacional usual.

A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Segundo o Guinness Book of World Records, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento traduzido no maior número de línguas (337 em 2008). Em Maio de 2009, o sítio oficial da Declaração Universal dos Direitos Humanos dava conta da existência de 360 traduções disponíveis

HISTÓRIA


O Cilindro de Ciro é considerado a primeira declaração dos direitos humanos registrada na história.

As idéias e valores dos direitos humanos são traçadas através da história antiga e crenças religiosas e culturais ao redor do mundo. O primeiro registro de uma declaração dos direitos humanos foi o Cilindro de Ciro, escrito por Ciro, o grande, rei da Pérsia (atual Irã) por volta de 539 a.C.. Filósofos europeus da época do iluminismo desenvolveram teorias da lei natural que influenciaram a adoção de documentos como a Declaração de Direitos de 1689 da Inglaterra, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 da França e a Carta de Direitos de 1791 dos Estados Unidos.

Durante a 2ª guerra mundial os aliados adotaram as Quatro Liberdades: liberdade da palavra e da livre expressão, liberdade de religião, liberdade por necessidades e liberdade de viver livre do medo. A Carta das Nações Unidas "reafirmou a fé nos direitos humanos, na dignidade, e nos valores humanos das pessoas" e convocou a todos seus estados-membros a promover "respeito universal, e observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais para todos sem distinção de raça, sexo, língua, ou religião".

Quando as atrocidades cometidas pela Alemanha nazista tornaram-se aparentes depois da Segunda Guerra Mundial, o consenso entre a comunidade mundial era que a Carta das Nações Unidas não tinha definido suficientemente os direitos a que se referia. Uma declaração universal que especificasse os direitos individuais era necessária para dar efeito aos direitos humanos.

O canadense John Peters Humphrey foi chamado pelo Secretário Geral das Nações Unidas para trabalhar no projeto da declaração. Naquela época, Humphrey havia sido recém indicado como diretor da divisão de direitos humanos dentro do secretariado das Nações Unidas. A comissão dos direitos humanos, um braço das Nações Unidas, foi constituída para empreender o trabalho de preparar o que era inicialmente concebido como Carta de Direitos. Membros de vários países foram designados para representar a comunidade global: Austrália, Bélgica, República Socialista Soviética da Bielorrússia, Chile, China, Cuba, Egito, França, India, Irã, Líbano, Panamá, Filipinas, Reino Unido, Estados Unidos, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, Uruguai e Iugoslávia.[7] Membros conhecidos incluiam Eleanor Roosevelt dos Estados Unidos (esposa do ex presidente Franklin Delano), Jacques Maritain e René Cassin da França, Charles Malik do Líbano, e P. C. Chang da China, entre outros. Humphrey forneceu o esboço incial que tornou-se o texto de trabalho da comissão.

A Declaração Universal foi adotada pela Assembléia Geral no dia 10 de dezembro de 1948 com 48 votos a favor, nenhum contra e 8 abstenções (todas do bloco soviético, Bielorússia, Tchecoslováquia, Polônia,Ucrânia, URSS e Iugoslávia, além da África do Sul e Arábia Saudita).


Fonte:

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

TEXTO ARNALDO JABOR

AQUI TEXTO COMPLETO DO ARNALDO JABOR, QUE PARTE (EM NEGRITO) FOI UTILIZADA PARA AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA

- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade.
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.
- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira..

Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático.. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

2º Ano - Caderno do Aluno - Volune 4 - Lição Aprendizagem 2 - RESPOSTAS

A GUERRA CIVIL (GUERRA DE SECESSÃO)
Pag. 10
1. Hipótese Inicial: Ato de separar do que estava unido; separação.
Separação de uma porção da unidade política para constituir outra.
Significado Histórico: Na história de povoamento de território norte americano, o norte tinha um desenvolvimento maior, pois estava concentrado nessa região um grande volume de indústrias, cidades, instituições etc., enquanto no sul a economia continuava voltada para a agricultura. Com as eleições no ano de 1860, o candidato eleito Abraão Lincoln, foi ao encontro do interesse do norte, pois defendia a abolição e o incremento industrial no norte. Indignados com a vitória de Lincoln, a Carolina do Sul resolveu se separar da federação e esse exemplo foi seguido por mais estados.

Pag. 11
Pesquisa em Grupo
1. As causas da Guerra: Os motivos do conflito foram as grandes diferenças socioeconômicas existentes entre os Estados americanos do norte e os do sul. A região norte dos Estados Unidos vivia um período de forte desenvolvimento econômico e industrial, já os Estados do sul eram basicamente agrícolas. No entanto, a diferença fundamental que desencadeou a Guerra Civil foi o fato da existência do trabalho assalariado no Norte e do trabalho escravo no Sul.

2. As partes Envolvidas: Os Estados do Norte (industrial e moderno) e os Estados do Sul (agrário-exportador e tradicional/escravista)

3) Interesses em questão: Abraham Lincoln, um candidato do Norte, abolicionista e defensor da liberdade, foi eleito presidente, em 1860, fato que desagradou muito o Sul. Preocupados com uma possível abolição do trabalho escravo em seus territórios, onze Estados se desvincularam da União e formaram os Estados Confederados. Os rebeldes aprovaram com uma nova constituição e estabeleceram Richmond, na Virgínia, como capital.
Até aí, não havia motivos suficientes para causar uma guerra. Diferentemente do que muitos pensam, a Guerra de Secessão não foi causada pela simples separação dos confederados, uma vez que sob o ponto de vista constitucional, nada obrigava um Estado a permanecer na União. O que iniciou o conflito armado foi o ataque confederado feito ao Forte Sumter, na Carolina do Sul, em 12 de abril de 1861.
Tal ataque e a posição dos confederados em considerar a União como inimiga foi proporcionada pelo medo da propagação do abolicionismo, mesmo que fosse de um país para outro. Já a intenção da União e de Lincoln era salvar a unidade territorial dos Estados Unidos.

4. Características definidoras do grupo de colônias pesquisado: A origem da divisão dos Estados Unidos da América em "Norte" e "Sul" data dos tempos coloniais, quando a área que atualmente constitui os Estados Unidos ainda era colônia de três países - Espanha, França e Reino Unido. Primariamente, tais diferenças começaram devido a diferenças geográficas na região das Treze Colônias britânicas. No sul, os primeiros ocupantes da região encontraram um clima quente e um solo fértil, ideal para o cultivo de tabaco. Grandes plantações de tabaco foram cultivadas, e mão-de-obra escrava foi trazida em grande quantidade do continente africano. Posteriormente, algodão e cana-de-açúcar passaram a ser cultivados também nestes Estados. Rapidamente, a agricultura sob o sistema de Plantation e um estilo de vida primariamente rural passou a dominar os estados do Sul.

Enquanto isto, o clima frio e o solo rochoso dos Estados do Norte mostraram-se pouco adequados à prática da agricultura. Isto forçou os colonos desta região a procurarem outras fontes de renda como o comércio e a manufatura, favorecendo assim a criação de grandes cidades comerciais como Boston, Filadélfia e Nova Iorque - e, apesar de, no ano do início da Revolução Americana de 1776, a maioria da população do Norte ainda viver em áreas rurais, a economia destes Estados já era baseada primariamente no comércio e na manufatura.

Após a independência dos Estados Unidos, e até a década de 1850, as diferenças entre o Norte (cada vez mais industrializado) e o Sul agropecuário aumentavam gradativamente. Na década de 1850, os Estados Unidos já haviam se expandido até seus atuais limites territoriais na América do Norte (posteriormente, adquiriria o Alasca da Rússia, Havaí e outros territórios ultramarítimos). Então, os Estados Unidos já estavam em uma fase de rápida industrialização. Porém, o rápido crescimento econômico do país esteve concentrado primariamente nos Estados do Norte. Este crescimento causou o rápido crescimento populacional das cidades da região, gerando grandes avanços na área de transportes e comunicações. Apesar do Sul também ter passado por este processo, o progresso ocorreu muito mais lentamente do que no Norte.

O Norte almejava expandir, no próprio país, seu mercado consumidor enquanto que o Sul, com sua economia baseada nas grandes monoculturas almejava a exportação.

Os industriais do Norte queriam políticas e tarifas alfandegárias protecionistas para se proteger da concorrência européia enquanto que o Sul não aceitavam as tarifas protecionistas pois visavam a venda de seus produtos para o mercado externo e a importação de manufaturados.

A população do Norte era muito maior que a do Sul. Norte era Abolicionista e o Sul escravista.

5. As conseqüências da guerra: A escravidão foi abolida, atendendo aos interesses dos estados do norte. Apesar disso, os negros não tiveram nenhum programa governamental que lhes garantissem a integração social. Após a liberdade, foram marginalizados pela sociedade. A região sul foi ocupada militarmente até o ano de 1877. A guerra civil deixou um saldo de 600 mil mortos, o Sul devastado, a economia desorganizada e uma legião de negros marginalizados. O processo de industrialização do norte intensificou-se ainda mais, gerando mais riqueza na região. Por outro lado, o sul passou por uma crise, perdendo influência política.
A Guerra Civil Americana causou a urbanização das terras do oeste e das áreas centrais norte-americanas, contribuindo ainda mais para o crescimento da economia, a expansão industrial e o desenvolvimento do capitalismo dos Estados Unidos.
Apesar das dificuldades financeiras, o Norte cresceu de maneira surpreendente, principalmente na metalurgia, transporte ferroviário, armamentos e naval.
Houve ganhos no campo da medicina, escolas e instituições de ensino superior. O comércio cresceu de maneira exponencial, espalhando-se para todo o território americano. O padrão de cultura dos Estados Unidos passou a ser o ideal nortista de "trabalho duro, educação e liberdade econômica a todos", e que eventualmente, faria dos Estados Unidos a maior potência econômica do mundo.


Lição de casa

Pag. 13
Você aprendeu
1. C

Pag. 14
2. B
3. B

2º Ano - Caderno do Aluno - Volune 4 - Lição Aprendizagem 1 - RESPOSTAS

A EXPANSÃO PARA O OESTE E
A DOUTRINA DO DESTINO MANIFESTO

Pag. 3
1. Expansão: Pode identificar a intenção de expandir, crescer, aumentar o território de um país.
Doutrina: conjunto de regras e orientações que servem de base para o aprendizado dos praticantes de crenças filosóficas, políticas e/ou religiosas. Ou ainda: conjunto coerente de idéias fundamentais a serem transmitidas, ensinadas; conjunto de conhecimentos possuídos; princípio, crença, ou conjunto de princípios ou crenças que tem um valor de verdade absoluta para os que o(a) sustentam e seguem, e que é, no entender destes, o(a) único(a) aceitável

2. Destino Manifesto: O Destino Manifesto expressa a crença de que o povo dos Estados Unidos é eleito por Deus para comandar o mundo, e por isso o expansionismo americano é apenas o cumprimento da vontade Divina. Acreditaram que expansão era óbvia ("manifesto") e inevitável ("destino").

Lição de casa
Pag. 5
1. Motivações: Ampliação de fronteiras e busca de terras para agricultura; Busca de matérias-primas e expansão capitalista; Ida de imigrantes europeus para os Estados Unidos motivados pelo desejo de posse de terras; Melhoria nas condições de vida; Busca por ouro; Liberdade religiosa.

2. Normalmente os Índios são apresentados como o bandido, o lado ruim da história. Aqueles que impediam a expansão e o crescimento americano. Já estes são mostrados como os de boa índole, que apenas estão fazendo o certo. São bons e apenas estão levando a frente o destino de seu povo. Observar que esta expansão levou a opressão e dizimação dos povos indígenas.

3) Resposta pessoal

Pag. 6
A Lei da remoção dos índios ou do deslocamento das comunidades indígenas de seus territórios para a região de Oklahoma. Reserva determinada pelo governo.
Trilha ou Caminho das Lágrimas foi o nome dado pelos nativos às viagens de recolocações e migrações forçadas, impostas pelo governo dos Estados Unidos m reunidas no chamado "Território Indígena”
Durante as remoções vários morreram. Estima-se que, da tribo Cherokee, de uma população de 15.000 vieram a falecer cerca de 4.000 índios.
Centenas de escravos e afro-americanos libertos que viviam com os índios, acompanharam-nos nas remoções pela Trilha.
Quanto a forma que foi tratada a “questão indígena” no Brasil podemos ver que logo chegaram aqui, os primeiros portugueses procuraram manter um contato amistoso com os índios, não porque eram homens bons e interessados em aprender com estes povos tão rudimentares em alguns aspectos, mas porque precisavam deles para trabalhar na extração do pau-brasil e para defender o litoral da invasão de piratas, como os franceses. Conseqüentemente, com a vinda de mais e mais portugueses, estas relações com os índios passaram a repetidos ataques de violência, pois estes passaram a ver os portugueses como intrusos. Por seu caráter hostil e conquistador, o homem branco começou a exterminar as populações indígenas quando estas tribos não aceitavam sua imposição de poder, nem suas técnicas de escravidão ou o roubo de suas terras. Os portugueses logo mostraram que não eram "homens bons", como no princípio, quando trocaram presentes com o índio, mas homens verdadeiramente interesseiros, atacando suas mulheres, escravizando-os e transmitindo-lhes doenças, muitas delas fatais para toda uma tribo.

No Brasil de hoje, segundo relatório da Organização dos Estados Americanos sobre a questão dos Direitos Humanos no Brasil, os povos indígenas reivindicam direitos legais sobre 11% do território nacional e têm obtido importantes reconhecimentos dos mesmos. Em sua grande maioria, as terras indígenas (aproximadamente 95%) situam-se na Amazônia, ocupando cerca de 18% da região, e nelas vivem pouco menos de 50% dos indígenas brasileiros. Em contraste, outros 50% dos indígenas são habitantes de áreas do sul do Brasil, cuja superfície é inferior a 2% do total dos territórios indígenas. Nos últimos 30 anos, os povos indígenas brasileiros intensificaram sua participação na vida política, aumentando, em conseqüência, o reconhecimento geral dos seus direitos. Um fator essencial para tal foi, paradoxalmente, a expansão da infra-estrutura econômica moderna para o interior do Brasil, iniciada a partir do fim da Segunda Guerra Mundial e acelerada nas décadas de 60 e 70, sob os regimes militares. Em resposta a essa expansão, que avançava para o interior das suas áreas ancestrais, iniciaram-se grandes mobilizações de indígenas e de organizações que defendiam e promoviam seus direitos humanos.

Pag. 7
c) O Destino Manifesto expressa a crença de que o povo dos Estados Unidos é eleito por Deus para comandar o mundo, e por isso o expansionismo americano é apenas o cumprimento da vontade Divina. Esta idéia se tornou um termo histórico padrão, freqüentemente usado como um sinônimo para a expansão territorial dos Estados Unidos pelo Norte da América e pelo Oceano Pacífico e são sempre usadas pelo governo e pela mídia norte-americana para justificar o expansionismo norte-americano, inicialmente, na América do Norte. Oficialmente deixou de ser usada na década de 1850 até o final da década de 1880, quando foi então revivida como uma justificativa para o expansionismo norte-americano fora das Américas. Após isto, deixou de ser utilizada explicitamente pela mídia e por políticos em geral, embora alguns especialistas acreditem que certas doutrinas do Destino Manifesto tenham, desde então, influenciado muito as ideologias e doutrinas imperialistas norte-americanas até os dias atuais.

Pag. 8
Lição de Casa:
a) Durante o processo expansionista para o Oeste, as populações indígenas ou foram completamente dizimadas ou deslocadas para outro território, pois eram consideradas empecilhos para o desenvolvimento norte-americano. A resistência nativa foi mostrada como um ser selvagem, bárbaro e agressivo, que precisava ser domado e colonizado. Os colonos se preocuparam em destruir as fontes e recursos indígenas e apossaram-se de suas terras para agricultura, construção de ferrovias, cidades e outras formas necessárias à sua expansão.

b) A temática da Expansão para o Oeste sempre esteve presente na cultura America, seja em livros, TV, filmes, etc. Tudo para construir uma imagem irreal do povo indígena. Na verdade era necessária uma forma de comunicação em massa que justificassem as agressões sofridas por este povo nativo. A idéia do Destino Manifesto serviu aos propósitos desta formação de imagem pois mostravam estes como bárbaros, incultos, não civilizados que eram contrários aos mocinhos, do bem, que apenas levavam em frente o destino na nação americana.

Você aprendeu
1. O final do século XVIII e o século XIX marcam para os Estados Unidos da América um período de grande prosperidade econômica, conhecido como “Marcha para o Oeste” ou Expansão para o Oeste. Os ideais que estiveram por trás deste expansionismo ficaram conhecidos como a doutrina do “Destino Manifesto”, ou seja, a crença de que os colonos pertenciam ao “povo escolhido” por Deus para levar o progresso, a civilização, a liberdade para os povos e espaços ainda não conquistados.

Pag. 9
2. C
3. C
4. D

1º Ano - Livro 4 - Situação de Aprendizagem 2 - RESPOSTAS

EXPANSÃO EUROPÉIA NOS SÉCULOS XV E XVI:
CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS, POLÍTICAS , CULTURAIS E RELIGIOSAS


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a) Página 9 mostra um mapa do século XV e o da página 10, atual. No primeiro pode-se observar que os contornos dos continentes diferem muito de como hoje conhecemos. Além disso acreditava-se ser a terra plana e que havia uma “queda” ao fim dos mares, que por sinal eram habitados por monstros marinhos.

b)

2) Entre as principais razões que levaram a Europa à expansão, destacam-se as seguintes: Visto que a rota do Mediterrâneo era monopólio das cidades italianas, havia a ambição de descobrir uma nova rota comercial que possibilitasse às demais nações da Europa estabelecer relações comerciais com o Oriente. Com isso, elas também poderiam usufruir do lucrativo comércio de especiarias. Uma nova rota poderia, ainda, baratear os preços demasiadamente altos dos produtos, intensificando o comércio europeu, já que as especiarias italianas passavam por vários intermediários no seu transporte do Oriente para o Ocidente. O acesso aos metais preciosos para cunhagem de moedas, muito escassos na Europa e essenciais para a manutenção do desenvolvimento econômico obtido nos séculos anteriores. O aumento do poder econômico dos mercadores (burguesia) e conseqüente ambição por ampliar os negócios. O aumento do poder real, fundamental para a organização das expedições marítimas.
Entre os motivos que impulsionaram o expansionismo Português, encontramos um governo centralizado, forte e aliado da burguesia. A criação da Escola de Sagres, na qual se realizaram importantes avanços na arte de navegar. Além disso, desfrutava de uma localização privilegiada, os navegadores lusos lançaram-se ao oceano Atlântico, visando, primordialmente, romper com o monopólio comercial italiano sobre as especiarias orientais.


3. Especiarias definem diversos produtos de origem vegetal comuns no oriente como cravo, canela, pimenta, gengibre, noz-moscada, etc..

4. Os organizadores e também financiadores eram, inicalmente os Reinos de Portugal e Espanha. A expansão marítima lusa foi acompanhada, em seguida, pela espanhola e depois por vários outros Estados europeus, integrando quase todo o mundo ao desenvolvimento comercial capitalista da Europa. Entre os motivos, podemos destacar a necessidade de uma nova rota comercial para o
Oriente. Que ainda poderia baratear os preços dos produtos, a intensificação do o comércio europeu, o acesso aos metais preciosos para cunhagem de moedas, o aumento do poder econômico dos mercadores (burguesia), o aumento do poder real, e a possibilidade de conquistar novos fiéis para a Igreja.


Pag. 12
1)

2)

Pag. 13.
1) O Oriente fora, desde a Antiguidade, objeto de fascínio por parte dos ocidentais, que sempre associaram mistérios e exotismos, em grande parte devido ao desconhecimento e conseqüente imaginação a seu respeito. Este fascínio era estimulado pela enorme quantidade de produtos vindos do Oriente e pelo interesse que despertavam nos europeus.

Pag. 14
2) Com a realização das viagens, os medos imaginários deixaram de existir e a grande presença dos produtos vindo do oriente acabaram por diminuir a sensibilidade dos portugueses.

Você Aprendeu?

1)
a) O poeta refere-se ao período das grandes navegações ou a Expansão Marítima dos séculos XV – XVI, quando as monarquias portuguesas, associada aos mercadores empreendeu a conquista de uma rota comercial alternativa para o oriente, quando navegava pela costa da África.

b) Representa como acontecimentos trágicos, porém responsáveis pelo crescimento do Império Portugês.

c)

Pag. 15
2. A
3. B

1º Ano - Livro 4 - Situação de Aprendizagem 1 - RESPOSTAS

RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO E FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS

Pag. 3
Conceito de Nação: Agrupamento político autônomo que ocupa território com limites definidos e cujos membros, ainda que não necessariamente com a mesma origem, língua, religião ou raça (como fazia crer um conceito mais antigo), respeitam instituições compartidas (leis, constituição, governo). Território ocupado por esse agrupamento; país. O povo de uma nação; todas as pessoas que nela vivem.

Pesquisa Individual:
1. Renascimento ou Renascença é o movimento de renovação intelectual ocorrido na Europa dentro da transição do feudalismo para o capitalismo. Na realidade foi uma mudança nas formas de sentir, pensar e agir em relação aos padrões de pensamento e comportamento vigentes na Idade Média. O Renascimento exprime, principalmente, os novos valores e ideais da burguesia, classe ascendente na transição para o capitalismo.

2.
a) Guildas eram as corporações de ofícios, que eram associações de trabalhadores de determinados profissões. Por exemplo, uma corporação de sapateiros ditava as normas de fabricação de seus produtos e as formas de sua comercialização, a fim de proteger esses profissionais no mercado e propiciar seu lucro.

Pag. 4
b) Hansas: LIGAS OU HANSAS eram cidades mercantis ou associações de mercadores que controlavam trechos e localidades de comércio. Defendiam os interesses dos comerciantes. As primeiras foram formadas no século XII e cuidavam do comércio em larga escala (o que hoje poderia ser o comércio por atacado).

c) Liga Hanseática: Foi a Liga de maior destaque, que incluía hansas do norte da Europa (alemães), e controlava as comunicações e o comércio entre os mares do Norte e Báltico. Surgiu em 1241. No seu apogeu, no século XV, a Liga era uma confederação político-eonômica, possuindo frotas, exércitos e governo próprio.

3. A primeira imagem mostra o crescimento do Burgo nos limites da muralha, que eram remanescentes dos feudos medievais. A produção de excedente agrícola, agregada a outros fatores, como a pacificação, possibilitada pelas Cruzadas, estimulou o ressurgimento da atividade comercial e, inicialmente, criaram-se feiras, sob a guarda do Senhor Feudal e o crescimento deu origem às vilas e estas aos burgos.

A segunda figura mostra claramente Atividade dos banqueiros negociando e manipulando moedas, atividades que caracterizam o Renascimento Comercial. O crescimento do comércio e centralização política (Estados Nacionais) fez crescer a economia monetária , fazendo surgir o capitalismo e a decadência do sistema feudal.
Lembrar: Empréstimos, juros, lucros.

Pag. 5
Lição de casa:
1. Politicamente, o processo de transição do Feudalismo para o Capitalismo foi marcado pela crise do poder dos senhores feudal e por sua centralização na mão nos reis. Este processo culminou na formação do que chamamos hoje de nação.

Pag. 6
2. O que chamamos hoje de nação, difere e muito da definição daquela época. Ao longo dos séculos as nações iam incorporando ou perdendo territórios por meio de guerras ou acordos, além disso nação era também definida como tendo a mesma origem, língua, religião ou raça.

3. Eram dois grandes centros de trocas que surgiram com o aumento do consumo. CHAMPAGNE reunia comerciantes do Mediterrâneo e FLANDRES do Báltico e do mar do Norte.
A Feira de Champagne era o ponto de encontro dos comerciantes do mar Mediterrâneo e do Báltico e do mar do Norte. Com tantas saídas e direções, vinham comerciantes negociar seus produtos. As maiores feiras se concentravam nessa região. Nas cidades de Laguy, Provins e Troyes. Os proprietários de terras dessa região garantiam a participação segura de mercadores originários de qualquer lugar.
A Feira de Flandres passou a ter destaque quando Champagne começou a cair. Flandres tomou a frente nos negócios. Passou a ser o principal núcleo comercial do mar do Norte e do mar Báltico. Sendo a região mais destacada comercialmente. As cidades principais de comércio foram Bruges e Antuérpia.

Você aprendeu?
a) Foi a Liga de maior destaque, que incluía hansas do norte da Europa (alemães), e controlava as comunicações e o comércio entre os mares do Norte e Báltico.

Pag. 7
b) Crescimento demográfico. Aumento da exploração servil que acelerou o processo de êxodo rural. Relações comerciais com o Oriente, verificado a partir das cruzadas (importação de produtos orientais e reativação da economia monetária). Novas técnicas aplicadas à agricultura.

c) Com o desenvolvimento técnico da agricultura e conseqüente redução do número de pessoas no campo, o número de pessoas que foram para a cidade aumentou, libertando-se do controle senhoril, ou seja, as cidades tornaram-se locais onde havia segurança e liberdade para aqueles que desejavam romper com a rigidez da sociedade feudal.

2. As relações feudais representavam um grande empecilho ao desenvolvimento do comércio, sobretudo pelas freqüentes intervenções dos senhores feudais na política comercial em nível local, mediante cobrança de impostos e imposição de regras que variavam de uma localidade para outra, em virtude da grande descentralização do poder político. Assim, a centralização do poder nas mãos do rei atendia aos interesses dos comerciantes e dele próprio que assim, limitavam a atuação da nobreza.

3. C
4. D

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

2º Ano - Lição Aprendizagem 3 - Abolição e Imigração

O que as camélias têm a ver com a libertação dos escravos?


Ex-escravos cobrem de camélias retrato da princesa Isabel

O português José de Seixas Magalhães, dono de fabricação e comércio de malas, poderia passar despercebido na história nacional caso não tivesse uma chácara na zona sul carioca. Lugar onde escravos fugidos cultivavam flores, conhecido por Quilombo do Leblon. Flores que viraram símbolo do movimento abolicionista, lindas camélias vendidas pela cidade. Quem as ostentasse na lapela ou no jardim demonstrava seu protesto antiescravista.
Assim como o Quilombo do Jabaquara, em Santos, o do Leblon tinha lideranças articuladas e contribuiu para o êxito do movimento. Seixas levava as “subversivas” camélias para a princesa Isabel, que as cultivava e com elas adornava os vestidos.
Em fevereiro de 1888, Isabel promove a primeira “batalha das flores”, festa para arrecadar fundos para a libertação dos escravos. Choque nas elites e até entre os republicanos. O movimento tomou força e, em 13 de maio, pouco depois de assinada a Lei Áurea, o presidente da Confederação Abolicionista, João Clapp, entregou à princesa um buquê de camélias artificiais.
Seixas chega logo atrás com um belíssimo buquê, do Quilombo do Leblon. Para o jurista Ruy Barbosa, “a mais mimosa das oferendas populares”. Nos jardins da Casa de Ruy Barbosa sobrevivem três pés de camélias. Dois na frente da casa e o terceiro, bem debaixo da janela do quarto dele. Camélias que estão florindo até hoje.

Fonte: http://www.almanaquebrasil.com.br/o-brasil-em/o-que-as-camelias-tem-a-ver-com-a-libertacao-dos-escravos/

2º Ano - GUERRA SECESSÃO america

A GUERRA CIVIL AMERICANA




DEFINIÇÃO DE SECESSÃO:
1: Ato de separar do que estava unido; separação
2: Separação de uma porção da unidade política para constituir outra
O QUE FOI ESTA GUERRA CIVIL
Depois da independência americana (1776) houve grande crescimento do país.
A população aumentou rapidamente, estimulada pela imigração.
Integração de novos territórios por meio de aquisição e conquistas transformou os EUA num grande país (Luisiana, Flórida, Texas, Oregon, Nevada, Califórnia, Utah, Arizona e Novo México).
O país ficou com uma superfície de 7800.000 Km quadrados.
De 23 estados em 1820, passou para 33 em 1860.
A população, no mesmo período, aumentou de 9.600.000 para 31.300.000 habitantes.
Expansão para o Oeste em 1848-1840 em virtude da corrida do ouro na Califórnia.

Contradições sociais, econômicas e políticas:
Norte (industrial e moderno)
Sul (agrário-exportador e tradicional/escravista) foram se intensificando.
A Guerra de Secessão ampliou militarmente essas contradições

Na base dos conflitos estava a questão dos escravos e a própria unificação do país.
O resultado geral do conflito representou a vitória do Norte industrializado e o derrota do Sul aristocrática/rural/escravista, num saldo catastrófico:
970 mil vítimas.

1ª Guerra Mundial (1914-1918), 116.000 mortos americanos / 19 milhões no total.
2ª Guerra Mundial (1939-1945), 292.000 mortos americanos/ 72 milhões no total





O ano de 1860 marcou o início da arrancada econômica dos Estados do Norte, por causa da industrialização.
O Sul teve incremento econômico estimulado pela exportação de algodão para a Europa.
O Sul queria tarifas de importação baixas, e o Norte, reivindicava proteção tarifária para defender-se da concorrência estrangeira.
O que o Norte desejava era a formação de um mercado interno: ele compraria algodão do Sul transformando-o em produto têxtil para o consumo.
No Sul o trabalho escravo era o motor da produção agrária, com a proibição internacional do tráfico o preço da mão-de-obra escrava subiu substancialmente.

No Norte cresce o movimento abolicionista, influenciado pelos ideais do iluminismo e do liberalismo, bem como, nas idéias protestantes calvinistas.
Willian Garrison fundou o jornal “O Libertador” que rapidamente transformou-se no mais importe porta-voz dos abolicionistas.

O “Acordo do Mississipi” (1820) que autorizava a escravidão somente nos Estados do Sul, passou a ser usado pelos abolicionistas para libertar os negros da escravidão apoiando a fuga.
Publicação do romance abolicionista “A cabana do Pai Tomás” que vendeu 300 mil exemplares.
Antes de 1850 já haviam 200 mil abolicionistas organizados em mais de 2 mil associações.

A Califórnia quebrou o “Acordo de Mississipi” ao decidir abolir a escravidão.
Um novo acordo em 1850 no qual delegava aos eleitores de cada Estado o direito de decidir sobre a escravidão.
Em 1854, foi criado o “Partido Republicano” que abraçou a causa abolicionista.

A escravidão mudou a vida política da nação americana, a divisão entre as posições tomou um sentido geográfico, separando o Norte do Sul.
Em 1860 Abraham Lincoln (Partido Republicano) vence as eleições para a presidência dos EUA.


Presidente
Abraham Lincoln
A GUERRA DA SECESSÃO
A Carolina do Sul foi a primeiro estado a desligar-se da União, a 20 de dezembro de 1860.
Pouco a pouco mais seis estados seguiram seu exemplo.
Sete estados decidiram constituir uma nova União: “Os Estados Confederados da América” e Jefferson Davis foi nomeado presidente provisório.
A capital era Richmond (Virgínia), mais tarde outros quatro estados se uniram à confederação.

A correlação de forças era totalmente desfavorável ao Sul:
Dos 31 milhões de habitantes do país, mais de 20 milhões viviam no Norte, dos habitantes do Sul 3,5 milhões eram escravos.
O Sul dispunha apenas de uma fábrica de armamentos pesados, enquanto o Norte já contava com um excelente parque industrial e uma poderosa estrada de ferro.
O Sul, em 22 de setembro de 1862, foi abolida a escravidão apenas nos estado rebeldes.

A abolição definitiva somente tomou forma em 31 de janeiro de 1865, mas sem nenhum programa de ajuda ou adaptação o que prolongou a desigualdade e injustiça racial nos EUA.
A 9 de abril de 1865 o general Lee pediu ao general Grant os termos da rendição. A guerra civil deixava um saldo de + de 900 mil mortos, o Sul devastado, a economia desorganizada e uma legião de negros marginalizados.

Alguns anos depois (1865) Lincoln foi assassinado.
Somente em 1877 com a retirada das tropas do Norte do território sulista é que a vida política se normalizou.

A Guerra da Secessão deve ser observada como ato de força a fim de unificar o país, nesse sentido, está muito próxima das unificações de outras nações, como a italiana e alemã, visto que a guerra civil, apesar do resultado imediato negativo, foi o evento significativo de formação da nação americana moderna, criando as condições para o desenvolvimento capitalista no país.

O exército da União, no início da guerra, era composto de aproximadamente 11 mil soldados.
O exército da Confederação era ainda menor, por volta de seis mil soldados.
Em abril de 1861, o Congresso americano aprovou uma convocação inicial de 65 mil homens - todos voluntários - para fazer frente ao ataque sulista.
No começo da guerra a União e a Confederação utilizavam apenas voluntários como soldados - participava da guerra quem quisesse.

A duração da guerra e os números de baixas diminuíram o entusiasmo pela população de ambos os lados pela guerra e o número de voluntários acabou por cair. O alistamento forçado acabou por ser instituído em ambos os lados ao longo da guerra.
Na Confederação, o alistamento forçado foi instituído em abril de 1862, forçando todas as pessoas brancas do sexo masculino entre 18 a 35 anos de idade e em boas condições de saúde a servirem no exército por três anos.

Em fevereiro de 1864, foram estendidos para 17 a 50 anos.
A União instituiu o alistamento forçado em março de 1863, para pessoas, sem distinção de raça, do sexo masculino, entre 20 a 45 anos de idade.
Mulheres, em momento algum, foram autorizadas a lutar em ambos os lados, embora algumas tivessem se disfarçado como homens, e lutado por suas federações.

A guerra foi chamada por vários soldados como "guerra entre homens ricos, lutas entre homens pobres".
O recrutamento forçado possuía suas exceções:
Em ambos os lados, homens que, pelas regras do recrutamento forçado, teriam de servir no exército, poderiam contratar um substituto - geralmente, um homem pobre e sem trabalho - para lutar em seu lugar.

Outra medida também contribuiu nos esforços de guerra - ambos os lados permitiam que qualquer homem formasse um pequeno regimento ou uma força mercante a serviço de sua federação, sendo que tais grupos recebiam uma soma do governo.
O Norte instituiu um tipo especial de pagamento, bounty payments. Quando uma pessoa entrasse à força militar da União voluntariamente, ele era recompensado com uma soma em dinheiro. Esta medida, porém, também causou um problema: várias pessoas alistavam-se voluntariamente, usando nomes falsos, recebiam a soma em dinheiro, e após isto, desertavam. Muitos deles inclusive alistavam-se e desertavam seguidamente, usando vários nomes falsos.

Cerca de 180 mil afro-americanos lutaram pela União, e cerca de dois terços deles eram ex-escravos sulistas que fugiram para o Norte, em busca de liberdade.
Mais 25 mil afro-americanos atuaram na marinha naval da União, aberta aos afro-americanos anos antes da Guerra da Secessão. Lincoln certa vez disse que a "participação dos negros na guerra foi muito importante, se não indispensável".
As condições de vida dos soldados que lutaram na Guerra Civil Americana eram precárias.
Os soldados eram muito mal pagos.
As roupas eram precárias, feitas de lã crua, não processada que desmanchavam na primeira chuva.
Muitos soldados também não recebiam calçados - especialmente na Confederação, onde a grande maioria dos soldados lutou descalça.
A alimentação dos soldados consistia primariamente em trigo, milho, carnes e frutas secas.

A higiene dos soldados da guerra era precária. Como conseqüência, mortes devido a cólera, disenteria e outras doenças do sistema intestinal foram comuns ao longo da guerra, tanto quanto o número de mortes causadas por ferimentos de batalha.

Nenhum programa governamental foi previsto para a integração profissional e econômica do Sul aos Estados Unidos da América.
O Sul perdeu toda sua influência política, econômica e cultural nos Estados Unidos.
Enquanto o conflito assolava os estados americanos, a exportação de algodão pelos estados do Sul ao Reino Unido ficou prejudicada - o setor têxtil inglês passou a importar algodão de duas de suas colônias - o Egito e a Índia, e também incentivando outros países produtores de algodão - inclusive, o setor algodoeiro no Brasil.
Foi o "surto nas exportações brasileiras de algodão".
A Guerra Civil Americana causou a urbanização das terras do oeste e das áreas centrais norte-americanas, contribuindo ainda mais para o crescimento da economia, a expansão industrial e o desenvolvimento do capitalismo dos Estados Unidos.
Apesar das dificuldades financeiras , o Norte cresceu de maneira surpreendente, principalmente na metalurgia, transporte ferroviário, armamentos e naval.

Houve ganhos no campo da medicina, escolas e instituições de ensino superior.
O comércio cresceu de maneira exponencial, espalhando-se para todo o território americano.
O padrão de cultura dos Estados Unidos passou a ser o ideal nortista de "trabalho duro, educação e liberdade econômica a todos", e que eventualmente, faria dos Estados Unidos a maior potência econômica do mundo.

2o ANO - O DESTINO MANIFESTO

A conquista da independência alcançada pelos Estados Unidos promoveu um notável processo de crescimento econômico e populacional. Mais do que isso, a vitória contra os antigos laços coloniais foi apenas o primeiro passo para que outras conquistas viessem a ser logo empreendidas por essa mesma população. Nesse contexto, observamos o expressivo alargamento das fronteiras da nação norte-americana rumo ao norte e ao sul de um imenso espaço inexplorado.

A primeira das conquistas estabelecidas pelos Estados Unidos aconteceu em 1803, quando o governo negociou a compra da Louisiana junto aos franceses. Pouco tempo depois, no ano de 1819, o governo conseguiu adquirir a Flórida anteriormente controlada pelos espanhóis. Essa mesma política de compra territorial também aconteceu no Alasca – comprado dos russos em 1867, e na conquista do Oregon – região que anteriormente pertencia aos domínios do Império Britânico.

No caso de conquista da região do Texas, os Estados Unidos tiveram que empreender uma guerra contra o México. Desde as primeiras décadas do século XIX, colonos norte-americanos se instalavam de forma ilegal ou consentida nos territórios texanos empreendendo formas autônomas de organização de suas áreas de influência. Com o passar do tempo, o não reconhecimento da autoridade política mexicana incitou os colonos daquela área a travarem uma guerra contra os mexicanos.

A vitória contra os mexicanos aconteceu paralelamente ao processo de ocupação das terras a oeste. A busca e o controle dessas terras motivaram diversos colonos e imigrantes europeus a tentarem a sorte buscando um pedaço de terra onde poderiam alcançar uma vida mais próspera. É importante ressaltar que nessa corrida, um violento conflito contra as populações indígenas promoveu, décadas mais tarde, as famosas histórias que marcaram os filmes de faroeste.

Contudo, mesmo sendo marcada pela violência e pelas guerras, a expansão dos Estados Unidos até o extremo oeste recebeu uma significativa justificação ideológica, a doutrina do Destino Manifesto, que colocou os colonos norte-americanos como divinamente destinados a promover a conquista dessas novas terras. A ambição e o interesse econômico ganharam um arrebatador apelo religioso que legitimava os conflitos e massacres que marcaram esse episódio na história norte-americana.

Todas essas conquistas territoriais foram de fundamental importância para que os Estados Unidos acelerassem o seu processo de desenvolvimento agrícola e industrial. No setor agrário, o país conseguiu ampliar sua produção de trigo, milho e algodão. Além disso, a criação de ovinos, suínos e bovinos significou outra frente de fortalecimento da pecuária estadunidense. Na indústria, o crescimento dos mercados consumidores e o investimento em infra-estrutura dinamizaram a economia nacional.

Os ganhos alcançados por meio de tantas conquistas foram a prova fundamental que comprovava a doutrina do Destino Manifesto. Com isso, essa sociedade mobilizada em torno do objetivo de conquistar terras construiu uma auto-imagem de uma nação eleita por Deus para civilizar novas terras e prosperar economicamente. Dessa forma, estavam estabelecidas as condições e o sentimento que transformaram as antigas Treze Colônias em uma grande potência mundial.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

domingo, 24 de outubro de 2010

2o Ano - 4o Bimestre- Expansão para o Oeste e Destino Manifesto (EUA)

FORMAÇÃO DAS SOCIEDADES NACIONAIS E ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL NOS ESTADOS UNIDOS, NO SÉCULO XIX.
EXPANSÃO PARA O OESTE AMERICANO

As Colônias do Norte ou Nova Inglaterra :
Província de New Hampshire mais tarde o estado de New Hampshire
Província da Baía de Massachusetts mais tarde os estados de Massachusetts e Maine
Colônia de Rhode Island mais tarde o estado de Rhode Island
Colônia de Connecticut mais tarde o estado de Connecticut


As Colônias Centrais
Província de Nova Iorque (Nova Iorque e Vermont)
Província de Nova Jérsei (Nova Jérsei )
Província de Pensilvânia (Pensilvânia)
Colônia de Delaware (Delaware)

As Colônias do Sul
Província de Maryland (Maryland)
Colônia e Domínio da Virgínia (Virgínia, Kentucky e Virgínia do Oeste)
Província da Carolina do Norte (Carolina do Norte e Tennessee )
Província da Carolina do Sul (Carolina do Sul )
Província da Geórgia (Geórgia)


As colônias inglesas da América do Norte eram bem diferentes da maioria das colônias existentes no mundo.
Apesar de estarem divididas, as 13 colônias inglesas, de um modo geral, tinham certa autonomia em relação a metrópole.

As colônias do Norte eram típicas de povoamento, utilizando mão-de-obra assalariada, tendo liberdade de comercializar seus produtos, já que não havia nenhum interesse da coroa inglesa em explorar tal região em virtude de terem as mesmas condições climáticas da metrópole. Com isso, qualquer produto cultivado naquele local também poderia ser cultivado e produzido na Inglaterra.

As colônias do Sul, de exploração, utilizavam mão-de-obra escrava. Mercado externo e relação comercial mais estreita com a metrópole.
Controle não tão rigido da Inglaterra.
O "Pacto Colonial" existia em teoria. A Inglaterra se sentia satisfeita em ter relação comercial com o sul e não se preocupava em impor às 13 colônias, o cumprimento do "Pacto", no qual elas deveriam consumir produtos manufaturados somente da sua metrópole.

As colônias localizadas ao centro, tinham características variadas, sofrendo influência tanto das colônias do Norte, quanto das do Sul.


Quais as motivações para a expansão para o Oeste ?

Após a derrota de Napoleão Bonaparte na Europa, e da realização do Congresso de Viena, em 1815, uma era de relativa estabilidade iniciou-se na Europa.
Os americanos passaram a prestar menos atenção na Europa e mais para o desenvolvimento interno.
Na primeira metade do século XIX, milhares de americanos e imigrantes europeus moveram-se em direção aos novos territórios obtidos pelos Estados Unidos da Inglaterra e da França e além das fronteiras americanas, instalando-se em terras estrangeiras, como o Oregon (então controlada pelo Reino Unido), e a Califórnia e o Texas (então controladas pelo México.

FATORES / MOTIVOS PARA A EXPANSÃO:
Ampliação de fronteiras e busca de terras para agricultura;
Busca de matérias-primas e expansão capitalista;
Ida de imigrantes europeus para os Estados Unidos motivados pelo desejo de posse de terras;
Melhoria nas condições de vida;
Busca por ouro;
Liberdade religiosa.
Observar que esta expansão levou a opressão e dizimação dos povos indígenas.








DOUTRINA MONROE




A Doutrina Monroe foi anunciada pelo presidente James Monroe (presidente de 1817 a 1825) em sua mensagem ao Congresso em 2 de dezembro de 1823:
Julgamos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência européia […] “

A frase que resume a doutrina é: "América para os americanos“ e seu pensamento consistia em três pontos:

Não criação de novas colônias nas Américas;

Não intervenção nos assuntos internos dos países americanos;

Não intervenção dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos países europeus como guerras entre estes países e suas colônias.

Reafirmava a posição dos Estados Unidos contra o colonialismo europeu, segundo a qual "a Europa tinha um conjunto de interesses elementares sem relação com os nossos ou senão muito remotamente" (Discurso de despedida do Presidente George Washington, em 17 de Setembro de 1796), e desenvolvia o pensamento de Thomas Jefferson : "a América tem um Hemisfério para si mesma", o qual tanto poderia significar o continente americano como o seu próprio país.


BIG STICK (Grande Porrete)



Foi uma frase de efeito usada para descrever o estilo de diplomacia empregada pelo presidente Theodore Roosevelt.
Os Estados Unidos da América deveriam assumir o papel de polícia internacional no hemisfério ocidental.
Tomou o termo emprestado de um provérbio africano, "fale com suavidade e tenha à mão um grande porrete", implicando que o poder para retaliar estava disponível, caso fosse necessário.
As intenções desta diplomacia eram de proteger os interesses econômicos dos Estados Unidos na América Latina. Estas ideias levaram à expansão da U.S. Navy e a um maior envolvimento nas questões internacionais.


Lei de Remoção dos Índios



Lei do deslocamento das comunidades indígenas de seus territórios para a região de Oklahoma. Reserva determinada pelo governo.
Trilha ou Caminho das Lágrimas foi o nome dado pelos nativos às viagens de recolocações e migrações forçadas, impostas pelo governo dos Estados Unidos m reunidas no chamado "Território Indígena”
Durante as remoções vários morreram. Estima-se que, da tribo Cherokee, de uma população de 15.000 vieram a falecer cerca de 4.000 índios.Centenas de escravos e afro-americanos libertos que viviam com os índios, acompanharam-nos nas remoções pela Trilha


DESTINO MANIFESTO

O Destino Manifesto expressa a crença de que o povo dos Estados Unidos é eleito por Deus para comandar o mundo, e por isso o expansionismo americano é apenas o cumprimento da vontade Divina.
Acreditaram que expansão era óbvia ("manifesto") e inevitável ("destino").
O Destino Manifesto se tornou um termo histórico padrão, freqüentemente usado como um sinônimo para a expansão territorial dos Estados Unidos pelo Norte da América e pelo Oceano Pacífico.




Pintura (cerca 1872) de John Gast chamada Progresso Americano .

Representação alegórica do Destino Manifesto. Na cena, uma mulher angelical, uma personificação dos Estados Unidos do século XIX, carregando a luz da "civilização" juntamente a colonizadores americanos, prendendo cabos telégrafo por onde passa. Há também Índios Americanos e animais selvagens do oeste "oficialmente" sendo afugentados pela personagem.

1o ano - 4o Bimestre - RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO E A FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS

NAÇÃO
Agrupamento político autônomo que ocupa território com limites definidos e cujos membros, ainda que não necessariamente com a mesma origem, língua, religião ou raça (como fazia crer um conceito mais antigo), respeitam instituições compartidas (leis, constituição, governo)
Território ocupado por esse agrupamento; país
O povo de uma nação; todas as pessoas que nela vivem

ESTADO
País soberano, com estrutura própria e politicamente organizado
O conjunto das instituições (governo, forças armadas, funcionalismo público etc.) que controlam e administram uma nação
A máquina política do Estado
Forma de governo, regime político
Divisão territorial de determinados países

RENASCIMENTO COMERCIAL

Com o fim das cruzadas, a principal rota comercial entre oriente e ocidente foi reaberta: O Mar Mediterrâneo.
Idéias, religiões e mercadorias, beneficiando inicialmente as cidades italianas.


Além das cruzadas, o esgotamento das terras, impulsionou a entrada de muitos camponeses na atividade comercial.
PORTANTO.....

Os elementos que impulsionaram o renascimento comercial e urbano foram:
• Crescimento demográfico.
• Aumento da exploração servil que acelerou o processo de êxodo rural.
• Relações comerciais com o Oriente, verificado a partir das cruzadas (importação de produtos orientais e reativação da economia monetária).
•Invenções na agricultura: moinho d’água, moinho de vento, arado de ferro




CONSEQUÊNCIAS:
• Aumento da produção
• Maior extensão de terras para cultivo
• Produção de excedentes
• Aumento circulação de moedas
• Menor número de mão-de-obra no campo
• Aumento núcleos urbanos

CONSEQUÊNCIAS URBANIZAÇÃO:
• Desenvolvimento atividades artesanais
• Sapateiros
• Alfaiates
• ourives
• marceneiros
• construtores
Mas também ... Desocupados, mendigos ... excluídos.

OS MERCADORES
Os perigos das estradas, faziam com que os mercadores andassem em caravanas. Quando paravam, atraíam a atenção da população. O encontro casual acabou transformando-se nas FEIRAS.

GRANDES CENTROS DE TROCAS
O aumento do consumo resultou em dois importantes centros de trocas: CHAMPAGNE – reunia comerciantes do Mediterrâneo, do Báltico e do mar do Norte e FLANDRES.

A MOEDA...
Com o aumento do comércio houve um aumento das atividades financeiras:
troca de dinheiro, financiamentos e empréstimos.
Neste comércio o produto de negociação era o próprio dinheiro. Por isso os “ trocadores de dinheiro”(banqueiros) eram importantes nas feiras. Pois nelas, não haviam padronização de moedas. Logo esses comerciantes pesavam, avaliavam e trocavam os mais variados tipos de moedas.
O aumento da atividade comercial levou à formação de LIGAS OU HANSAS, associações que defendiam os interesses dos comerciantes. As primeiras foram formadas no século XII e cuidavam do comércio em larga escala ( o que hoje poderia ser o comércio por atacado).

LIGA HANSEÁTICA

A liga de maior destaque foi a Liga Hanseática, que incluía comerciantes alemães. Com cerca de 80 cidades, entre elas Hamburgo e Dantzig.Surgiu em 1241. No seu apogeu, no século XV, a Liga era uma confederação político-econômica, possuindo frotas, exércitos e governo próprio.

ARTESANATO
O artesanato sempre foi praticado durante toda a Idade Média porém, agora em maior escala.
O aumento da produção artesanal levou os artesãos a se organizarem em CORPORAÇÕES DE OFÍCIO, também conhecidas como GUILDAS OU GRÊMIOS. As corporações tinham como objetivo defender os interesses dos artesãos, regulamentar o exercício da profissão e controlar o fornecimento do produto.
O ensino artesanal era dirigido pelas corporações e se dividia em: aprendiz, oficial e mestre. Somente o mestre podia estabelecer-se por conta própria, montando sua oficina de trabalho.
CIDADES E BURGUESIA
As cidades medievais surgiram nas proximidades das rotas comerciais, nas regiões das feiras ou junto a mosteiros, castelos e catedrais.
Esse núcleo urbano, fortificado denominava-se BURGO.
Com o aumento da população os BURGOS foram ampliando seus limites para além das muralhas.
Os habitantes dos burgos, comerciantes e artesãos, eram chamados de burgueses.

OS BURGOS
As cidades pertenciam aos feudos, e os senhores feudais cobravam pesados impostos para os burgueses se estabelecerem.
O processo de emancipação das cidades seguiu dois caminhos: a via pacífica – por meio do pagamento de indenização ou, através da guerra.
CARTA DE FRANQUIA – nome do documento que dava o Direito de liberdade do burgo, conseguido mediante o pagamento de altas somas ao senhor feudal.
AS COMUNAS eram cidades independentes que passaram a eleger um um governo que se encarregava da administração e defesa. Os burgueses mais ricos participavam da administração, cobravam impostos,... Tinham uma polícia própria.

LIBERDADE....
As cidades tornaram-se locais onde havia segurança e liberdade para aqueles que desejavam romper com a rigidez da sociedade feudal.

Crescimento do Burgo nos limites da muralha, que eram remanescentes dos feudos medievais.




Atividade dos banqueiros negociando e manipulando moedas, atividades que caracterizam o Renacimento Comercial.
O crescimentio do comércio e centralização política (Estados Nacionais) fez crescer a economia monetária , fazendo surgir o capitalismo e a decadência do sistema feudal.
Lembrar: Empréstimos, juros, lucros.


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

2º Ano - Caderno do Aluno - Volune III - Lição Aprendizagem 4

SOCIALISMO, COMUNISMO E ANARQUISMO

Situação de aprendizagem 4 – 2º Ano

Pagina 26
a) Socialismo: é um sistema sócio-político caracterizado pela apropriação dos meios de produção pela coletividade. Abolida a sua propriedade privada destes meios, todos se tornariam trabalhadores, tomando parte na produção, e as desigualdades sociais tenderiam a ser drasticamente reduzidas uma vez que a produção, sendo social, poderia ser equitativamente distribuída.
A proposta de Karl Marx, um dos autores que desenvolveu este tema, é a de que o socialismo fosse um sistema de transição para o comunismo, que eliminaria de forma integral o Estado e as desigualdades sociais.

b) Comunismo: é uma ideologia e um sistema econômico que tem por objetivo a criação de uma sociedade sem classes baseada na propriedade comum dos meios de produção, com a conseqüente abolição da propriedade privada. O comunismo é normalmente considerado como parte de um mais amplo movimento socialista onde o Estado não teria necessidade de existir e seria extinto.
As principais características do modelo de sociedade comunal proposto nas obras de Marx e Engels são: A inexistência das classes sociais, As necessidades de todas as pessoas supridas e A ausência do Estado.

c) Anarquismo: pode ser definido como uma doutrina (conjunto de princípios políticos, sociais e culturais) que defende o fim de qualquer forma de autoridade e dominação (política, econômica, social e religiosa), ou seja, uma sociedade baseada na liberdade total, porém responsável. É contrário a existência de governo, polícia, casamento, escola tradicional e qualquer tipo de instituição que envolva relação de autoridade. Defendem também o fim do sistema capitalista, da propriedade privada e do Estado. Opõe-se à hierarquia

Pesquisa Individual:
Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.

O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, História, Sociologia, Ciência Política, Antropologia, Psicologia, Economia, Comunicação, Arquitetura, Geografia e outras. Em uma pesquisa realizada em 2005, foi eleito o maior filósofo de todos os tempos.
A obra produzida por Karl Marx teve pouca repercussão na época em que foi escrita, embora fosse atual e coetânea dos acontecimentos que tratava. Esta, aliás, uma característica importante de seu pensamento: estava em perfeita sincronia com o momento histórico em que ia sendo elaborado, constituindo-se numa reflexão teórica sobre os acontecimentos. Karl Marx foi um escritor tremendamente realista e material: refletia sobre o que via e vivia, analisava o que acontecia ao seu redor, a chamada “realidade concreta”, embora sua visão não se detivesse na superfície aparente dos eventos, mas ultrapassava-os na busca de suas origens, no auscultar de seus desdobramentos lógicos, nas suas articulações com outros acontecimentos e situações. O mundo concreto e o homem real constituíam sua matéria prima e objeto de sua filosofia.

Pag. 27
1. Nesta frase há uma orientação para ação política dos homens no mundo, incitando-os a lutar por mudanças em um plano concreto.

Pag. 28
Luta de Classes: A teoria marxista procura explicar a evolução das relações econômicas nas sociedades humanas ao longo da história. Haveria, segundo a concepção marxista, uma permanente luta das forças entre poderosos e fracos, opressores e oprimidos, a história da humanidade seria constituída por uma permanente luta de classes, como deixa bem claro a primeira frase do primeiro capítulo do Manifesto Comunista: “A história de toda sociedade passado é a história da luta de classes.”


Burguesia e proletariado: Procura refletir que, naquele momento, haveria uma nova ordem social. A classe trabalhadora (proletariado) substituiria, no curso do seu desenvolvimento, a antiga sociedade civil e não haverá mais poder político propriamente dito, já que o poder político é classificado como antagonismo na sociedade civil. É uma luta de uma classe contra outra, luta que, levada à sua expressão mais alta, é uma revolução total.

2. Trabalho: é por ele que o homem transforma e domina a natureza. Se antes ele o libertava e possibilitava realização e afirmação do mundo, acabou por se tornar fonte de opressão desse mesmo homem.

3. Mais-valia: é o nome dado por Karl Marx à diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador, que seria a base do lucro no sistema capitalista. É o valor excedente (não pago) que o trabalhador produz durante o tempo restante em que continua a trabalhar.

Pag. 29
4. Anarquia significa ausência de governo ou de autoridade. Visa uma sociedade igualitária e de cooperação entre seus membros, sem hierarquias constituídas e impostas, tanto por governos quanto por grupos dominantes, definindo-se como uma negação de todas as relações hierarquizadas, opondo hierarquia à anarquia.

Pag. 30
Lição de casa: É uma doutrina que defende a abolição de qualquer forma de autoridade e dominação, seja ela de natureza política, econômica, social e religiosa. Acredita em uma sociedade com liberdade total, porem responsável, baseada numa cooperação mútua. Prega a extinção de qualquer tipo de Governo, de polícia, de repressão, da união matrimonial, da escola tradicional bem como de qualquer instituição que envolva relação de autoridade. No campo econômico, pregam o fim do capitalismo, a extinção da propriedade privada e a total ausência de regramentos. Anarquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem. A noção equivocada de que anarquia é sinônimo de caos se popularizou entre o fim do século XIX e o início do século XX, através dos meios de comunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e religiosas.

Pag. 31
Você aprendeu?
Com a industrialização e o desenvolvimento do capitalismo, muitos trabalhadores, em sua maioria antigos habitantes de áreas rurais, concentram-se nos centros urbanos, onde nem sempre encontravam trabalho, mas enfrentavam a fome e o desemprego. Aqueles que estavam empregados recebiam baixos salários, longas jornadas de trabalho que muitas vezes podiam chegar a 15 ou 290 horas de trabalho por dia. Viviam em péssimas condições que elevava o número de mortes, pessoas desajustadas (alcoolismo, prostituição, etc.). Este quadro, o crescimento do capitalismo e a visível melhoria de vida da burguesia, desencadearam o aparecimento de movimentos sociais como foi o socialismo e o anarquismo que procuram encontrar soluções para estes problemas que faziam parte do dia-a-dia dos trabalhadores.

Pag. 32.

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